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terça-feira, 6 de julho de 2010

HOJE NÃO É DOMINGO!

Mas bem que poderia ser.
Em homenagem a um domingo imaginário posto então um poeminha antigo sobre o que eu acho dele.



TARDES DE DOMINGO

Aborrecidas tardes de Domingo,
Entediantes horas de sossêgo,
De pensar na amada, de querer apêgo,
Resistindo à TV que sempre xingo.
Domingos longos, inteiros, perenes,
Tão distantes da próxima Sexta,
Da promessa de interminável festa,
Das mulheres, dos porres, das sirenes.
Balbucio de corações cansados,
Ressaca de sentimentos lindos,
Reflexão sobre os amores findos,
Sol estacionando sonolento,
Ar pesado, ausência de vento,
Aborrecidas tardes de Domingo.