Com mais um poeminha para petizes.
O PIRULITO, ESSE NOSSO AMIGO
O pirulito tem uma haste
E na ponta tem um doce.
É quase como uma bala,
Na verdade é como se fosse.
É uma bala redonda
De formato bem bonito
Mas que cansou de ser bala
E se apóia num palito.
O pirulito é muito bom,
Mas é um troço esquisito.
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
A produção poética
é inconstante, mas não significa que tenha um fim. Daí esse poema novíssimo
em folha!
CERTEZAS
Certezas flácidas e temores concretos.
Eis a causa da desventura.
Por gostar de papos certos e de carne dura,
Nunca vivi amores abertos
E só amei estar amando.
Pulando etapas fui enganando
Construindo pistas de autorama
Na cama de quem me atura.
Ou então costurando amargura
Com a agulha fina do drama.
Entenda como quiser.
Só não entende quem não quer.
E desde sempre questionei o amor
Perguntei para a dor se ele existe
Ou se é só um chiste de escrevinhador,
De quem inventa a dor do amor
E se confrontado insiste.
Quase sempre invento o amor
Onde sei que ele não persiste.
E se ele me mata aos poucos
Saio atirando e permaneço incólume
Gritando que todos estão loucos.
Entenda como quiser.
Só não entende quem não quer.
em folha!
CERTEZAS
Certezas flácidas e temores concretos.
Eis a causa da desventura.
Por gostar de papos certos e de carne dura,
Nunca vivi amores abertos
E só amei estar amando.
Pulando etapas fui enganando
Construindo pistas de autorama
Na cama de quem me atura.
Ou então costurando amargura
Com a agulha fina do drama.
Entenda como quiser.
Só não entende quem não quer.
E desde sempre questionei o amor
Perguntei para a dor se ele existe
Ou se é só um chiste de escrevinhador,
De quem inventa a dor do amor
E se confrontado insiste.
Quase sempre invento o amor
Onde sei que ele não persiste.
E se ele me mata aos poucos
Saio atirando e permaneço incólume
Gritando que todos estão loucos.
Entenda como quiser.
Só não entende quem não quer.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Sim,
Aqui estou novamente para apresentar um novo soneto!
SIM
Eu digo muitos mais sins do que nãos.
A palavra sim diz logo a que veio.
É arma cortante que tenho nas mãos
Para assassinar a dúvida em seu seio.
Quando a pergunta vem sorrateira a bordo
Respondo um claro e inconfundível sim.
Não digo: “é, pode ser, concordo...”
Não existe meneio que perdure em mim.
E ainda que a questão insista, enfim
Surda por que quer e imune ao sim
Não existe mais nenhuma alternativa
A não ser manter a palavra viva
E numa brusca e última tentativa
Pronunciá-la novamente e fim.
SIM
Eu digo muitos mais sins do que nãos.
A palavra sim diz logo a que veio.
É arma cortante que tenho nas mãos
Para assassinar a dúvida em seu seio.
Quando a pergunta vem sorrateira a bordo
Respondo um claro e inconfundível sim.
Não digo: “é, pode ser, concordo...”
Não existe meneio que perdure em mim.
E ainda que a questão insista, enfim
Surda por que quer e imune ao sim
Não existe mais nenhuma alternativa
A não ser manter a palavra viva
E numa brusca e última tentativa
Pronunciá-la novamente e fim.
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