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terça-feira, 31 de maio de 2011

Interrompendo a sequencia...

das novas letras de músicas, posto hoje um antigo soneto.


MÁSCARA

Um dia eu fui observador
E distinguia odores de gasolina.
Um dia eu fui conciliador
E exalava, ao falar, pura morfina.
Um dia elaborei em minha oficina
O esboço de um amor puro e completo
E lapidei, com uma guilhotina,
O preterido que acabou predileto.
Mas meu olhar correto e instigador,
Profundo e com fama de revel,
Se tornou vagabundo e namorador.
E sem mais linha no carretel
Amei amores rápidos e discretos
E suei um suor frio, grosso e cruel.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Esta é a mais nova

letra de música da nova safra, também em fase de ajustes na harmonia!
É propositalmente canalha e malandramente machista, eu sei.


ONDE TEM FUMAÇA

Onde tem fumaça costuma ter fogo
Dependendo do jogo
O time do craque fracassa.
Juro que não é pirraça
É alarme de perigo
Por isso não sei se consigo
Gostar do sujeito sem graça
Que você chama de amigo.

Você diz que dois não brigam quando um não quer
E diz com cara amarrada, com voz de pito
Mas não sei se acredito em amizade de homem e mulher.
Só se for comigo eu acredito.
Você acha que só eu acho você carnuda
Esse cara que tem costeletas e voz de carpete
Parece arroz aguado que do garfo (outro) não desgruda
Só podia ter saído da internet

Prá resolver a questã proponho um teste, querida Isabel
Chame o bacaninha prum motel
E se por pura amizade ele resolver negar
Eu corto um dos algos que eu tenho em par.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Continuo na doce tarefa

de divulgar as novas letras de músicas que estão jorrando aos borbotões. Esta já está musicada pelo meu amigo Ítalo Peron, necessitando apenas de ajustes finais que em breve serão feitos. Importante ressaltar que esta letra, assim como todas as outras, não se baseia em ninguém especificamente mas são fruto de experiências de vida prospectadas aqui e ali.



SAMBA DO FALECIDO

Nosso amor desenganado
Tantas vezes adiado
Umas vezes assumido
Outras escamoteado
Foi amor de saideira
Amor de mocinha e bandido
Amor de manter escondido
Dentro de uma geladeira.

Um amor meio imprudente
Meio doce, meio ardido
Inocente e atrevido
Erudito e reticente
Amor de língua e de dente
Amor de frente e de fundo
De escândalo em shopping center
Amor vazio, amor vagabundo.

Amor que ficou desbotado, perdeu colorido
De tantas vezes salvo por um triz.
E por aí, você me chama de falecido.
Tudo bem mas eu duvido que você foi infeliz.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mais uma

letra da nova safra de músicas, cuja melodia ainda está sendo acertada!



PRIMEIRAS CARTAS


As primeiras cartas sempre são as melhores
A paixão ressurgida, primeiros instantes de antigos amores.
Falam de saudades, de doces meias verdades
São palavras de brisa dissipadas no vento do tempo
Dizem peculiaridades em tom de sutil alarido
Lembram que às vezes somos mocinho em outras bandido
As primeiras cartas devem ser bem guardadas
Devem ser escondidas nos vãos da saudade e memorizadas.

Ilusões divididas
Promessas de vida em comum
Um pouquinho de amor fica nessas palavras quando relidas
E aquele futuro que se transformou em nenhum
Continua ecoando, falando sozinho, vivendo outras vidas
Para que fiquem bem longe dos olhos meus
As palavras difíceis das
Cartas finais que só falam de adeus.

sábado, 7 de maio de 2011

Apresento hoje em primeira mão

mais uma letra de música da safra nova!



JOGO DE XADREZ


Vem cá mais uma vez
Isso nunca foi difícil
E em bom português
Que também nunca foi castiço
Quero dizer que se te magoei já faz um mês
Vamos economizar esse joguinho de xadrez.

Tem meia razão aquele que diz
Que a pulga não morde duas vezes no mesmo lugar
Mas, tenho exemplos ao meu lado
Tanto amor desenganado
Sobreviveu por um triz

Por isso eu peço bis
Os teus olhos sorridentes
Nos deixarão entrar
Eu e minha escova de dentes
E se eu deixar novamente escapar a estupidez
Colaborarei feliz com a sua justa viuvez.

terça-feira, 3 de maio de 2011

ANIVERSÁRIO!!!

Ontem esse blog completou um ano!
Obrigado a todos que o prestigiaram e ainda prestigiarão!!!

Volto hoje

com o segundo poeminha que escrevi para crianças. É inofensivo!


O REMÉDIO, COISA MAIS DESAGRADÁVEL.


O remédio é uma coisa sem graça
Que a gente tem que tomar
Quando aquela dorzinha não passa.
Tem cor de bala de morango
E cheiro de framboesa
Mas o gosto é de café
Coado em meia com xulé.
Ele faz bem pra gente
Quando a gente está doente.
Mas bem que poderia ter o gosto
Igual ao cheiro que a gente sente.